Criptomoeda

Os Melhores Multimercados de 2023

Desempenho Notável: Criptoativos Impulsionam Retornos

O ano de 2023 trouxe desafios significativos para muitos fundos multimercados, impactando retornos e causando instabilidade nos fluxos. No entanto, aqueles que investiram em criptoativos se destacaram, superando as expectativas da indústria e celebrando resultados expressivos.

Criptoativos como Vetores de Rendimentos Expressivos

Em um cenário onde grande parte da indústria de multimercados deve encerrar o ano longe do CDI, os fundos que alocaram em criptoativos conseguiram superar essa tendência. A valorização de 166% do Bitcoin (BTC) e 86% do Ethereum (ETH) contribuiu significativamente para o sucesso do Empiricus Criptomoedas FIM. Até 8 de dezembro, o fundo registrou um retorno de notáveis 84%, superando os 12,34% do CDI e liderando as rentabilidades entre os multimercados.

Outras criptomoedas, como Solana (SOL) e Chainlink (LINK), também desempenharam um papel crucial no impulsionamento dos ganhos ao longo do ano, conforme destacado por João Piccioni, gestor de fundos da Empiricus Gestão.

Mudanças Estratégicas e Perspectivas para 2024

Antecipando o potencial de soluções alternativas ao Ethereum, Piccioni revela mudanças recentes na alocação, com aumentos em Solana (SOL) e Avalanche (AVAX). Ele acredita que essas criptomoedas podem se beneficiar do crescente interesse de investidores institucionais em 2024.

A gestora também incluiu teses relacionadas a NFTs (tokens não fungíveis), representando virtualmente itens exclusivos. As criptomoedas Immutable X (IMX) e Ronin (RON) agora fazem parte das apostas nesse segmento, mesmo com o mercado de NFTs ainda se recuperando dos patamares de 2021.

Posições Estratégicas em Setores Tradicionais

Além do sucesso nos criptoativos, gestoras que adotaram uma abordagem estratégica em ações do setor imobiliário e de concessões públicas também colheram frutos em 2023. O Real Investor FIM, por exemplo, obteve um retorno de 24% até 8 de dezembro, destacando-se com posições compradas em empresas como Allus e Even, assim como em papéis focados em concessões públicas, como Neoenergia e Sanepar.

Cesar Paiva, sócio-fundador e gestor da Real Investor, destaca posições em Banco do Brasil, Porto Seguro, Mahle Metal Leve e Petrobras como impulsionadoras dos ganhos do fundo. A gestora ajustou recentemente sua carteira, incluindo novas posições em Lojas Renner e Grupo Soma, otimista com o potencial de recuperação do varejo.

Enquanto o governo acelera pautas econômicas, Paiva adota uma postura cautelosa em relação à reforma tributária, enfatizando a importância das empresas se adaptarem às mudanças.

Fonte: InfoMoney

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