O Ministério da Fazenda planeja revisar sua projeção de crescimento econômico para o ano de 2023, elevando-a para um intervalo entre 2,5% e 3%. O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, mencionou que a perspectiva inicial já se aproximava de 2%, mas os resultados mostraram que o cenário é ainda mais positivo. Com base nos dados favoráveis, espera-se um crescimento sólido do PIB no próximo ano.
Essa revisão está alinhada com as expectativas do mercado, que também têm aumentado sua estimativa de crescimento econômico. De acordo com o boletim Focus, publicado pelo Banco Central, a projeção atual para o PIB em 2023 é de 2,19%, um aumento significativo em relação às estimativas anteriores. Esse otimismo é impulsionado por diversos fatores, incluindo a queda da curva de juros e a taxa de câmbio mais equilibrada no Brasil.
Apesar da projeção oficial da Fazenda estar em 1,9%, a perspectiva de crescimento pode ser ainda maior. Se os próximos trimestres não apresentarem redução, estima-se que o PIB poderá crescer pelo menos 2,4% em 2023. Essa projeção, conhecida como “carry over” (carregamento estatístico), indica que o PIB já está previsto para alcançar esse patamar mínimo.
O secretário Mello também expressou críticas à política monetária restritiva, fazendo referência à taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% ao ano. Ele destacou a importância de uma agenda voltada para o crédito, uma vez que as restrições no mercado de crédito afetam tanto as empresas quanto as famílias.
Com base nessas perspectivas de crescimento e desafios econômicos, o Ministério da Fazenda está trabalhando em conjunto com outras entidades governamentais para promover uma agenda econômica sólida e impulsionar o crescimento do país. O cenário atual e as decisões que serão tomadas nas votações da Câmara dos Deputados também terão impacto significativo na trajetória econômica do Brasil nos próximos anos.
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