Os juros futuros iniciaram na sexta-feira, 1º, em baixa, reagindo à Pesquisa Industrial Mensal (PMI), que indicou uma produção industrial mais fraca. No entanto, os médios e longos subiram, acompanhando a recuperação do dólar e os retornos dos Tesouros americanos. O mercado também esteve atento às declarações de Diogo Abry Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, que afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) debateu sobre a moderação da atividade doméstica nas últimas reuniões.
Principais Pontos Destacados:
- A produção industrial apresenta crescimento de 0,1% em outubro ante setembro, abaixo das expectativas do mercado.
- Diogo Abry Guillen, do Banco Central, menciona que o Copom debateu sobre a moderação da atividade doméstica nas últimas reuniões.
- As expectativas do mercado para a inflação em 2025, 2026 e 2027 ainda estão acima da meta contínua de 3,0%.
Desdobramentos nos Mercados:
O início em baixa foi impulsionado pela produção industrial mais fraca, mas a recuperação do dólar e os rendimentos dos Tesouros americanos reverteram a tendência, elevando os juros futuros. O mercado permanece atento às sinalizações do Copom sobre a moderação da atividade doméstica.
Taxas dos Contratos (DI):
- Janeiro de 2025: 10.315%.
- Janeiro de 2027: 10,110%.
- Janeiro de 2029: 10,550%.
Taxas dos Títulos do Tesouro Americano:
- Nota T de 10 anos: 4.340%.
- T-bond de 30 anos: 4.512%.
Os investidores observam de perto os desenvolvimentos econômicos e as declarações de autoridades, buscando orientação sobre a trajetória dos juros futuros e da política monetária.
