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Crédito Privado Aquecido: Oportunidades nos Últimos Suspiros da Renda Fixa

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À medida que a taxa Selic se aproxima de encerrar 2023 abaixo de 12% ao ano, os investidores voltam sua atenção para o mercado em busca das melhores oportunidades nos últimos momentos de renda fixa com retornos atrativos. Nesse contexto, o crédito privado surge como uma opção promissória. Após um início de ano atípico, com a suspensão temporária das emissões primárias de títulos de crédito privado, o mercado volta a ganhar fôlego, no entanto, o quarto trimestre pode ser o mais aquecido de 2023.

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Retomada das Emissões no Crédito Privado:

De acordo com o Bradesco BBI, as emissões de debêntures no mercado primário podem atingir R$ 230 bilhões, mantendo o ritmo arrecadado nos últimos meses. Outros títulos, especialmente aqueles com isenção de Imposto de Renda para Pessoas Físicas, também seguem uma trajetória de recuperação. Essa retomada nas emissões é atribuída a taxas elevadas e a influências do cenário internacional.

Influências do Cenário Internacional:

O aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Tesouro) ao longo deste ano tem impactado as estratégias de empresas que tradicionalmente emitem títulos no exterior. Como resultado, essas empresas optaram por emitir Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), bem como debêntures incentivadas no Brasil, conforme apontam analistas do Bradesco BBI.

Perspectivas para Investidores:

A crescente oferta de títulos de crédito privado oferece aos investidores a oportunidade de diversificar suas carteiras em busca de retornos mais atrativos, dadas as condições do mercado. No entanto, os especialistas destacam a importância de uma abordagem seletiva, dada a ampla oferta no segmento. A busca por ativos de emissores destacados torna-se crucial para a construção de uma estratégia sólida no atual ambiente econômico.

O crédito privado surge como uma opção vibrante nos últimos momentos da renda fixada em 2023, oferecendo oportunidades oferecidas para investidores. Com a retomada das emissões e o cenário internacional influenciando as decisões de emissão, a diversificação por meio desses ativos torna-se uma estratégia relevante. No entanto, a seletividade na escolha dos emissores é fundamental para garantir investimentos sólidos e alinhados com os objetivos dos investidores.

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