O ano de 2023 registrou um aumento expressivo nas transferências de planos de previdência privada entre instituições financeiras, com um volume captado de R$ 12,6 bilhões até setembro, segundo dados da fintech Pluggy. Essa movimentação destaca a crescente busca dos investidores por opções mais alinhadas aos seus objetivos. Este artigo explora os principais fatores a serem considerados ao avaliar a possibilidade de migrar para outro plano de previdência por meio da portabilidade.
A Importância da Portabilidade na Previdência Privada
A portabilidade oferece aos investidores uma oportunidade de trocar de instituição sem acionar a incidência de Imposto de Renda, diferentemente de um resgate convencional. Esse processo pode ser especialmente relevante na reta final do ano, quando há um aumento na procura por previdência privada devido à data limite para aportes em planos PGBL visando desconto na base de cálculo do Imposto de Renda de 2024.
Fatores a Serem Considerados
- Objetivos e Perfil do Investidor: Verificar se o fundo de previdência atende aos objetivos e ao perfil do investidor.
- Empecilhos na Transferência: Avaliar possíveis obstáculos ou restrições na transferência entre instituições.
- Qualidade do Serviço Prestado: Considerar a qualidade do serviço oferecido pela instituição financeira e seu administrador, dado o caráter de longo prazo do investimento.
Pilares da Avaliação: Custos e Performance
taxas: Analisar as taxas de administração e eventuais taxas de carregamento em comparação com o mercado.
- Histórico de Performance: Comparar o retorno do fundo com o benchmark da classe, avaliando se está em linha ou abaixo.
- Tábua Atuarial: Considerar a tábua atuarial, levando em conta as expectativas de morte e de sobrevivência do investidor em função da idade.
“Regime Tributário e Limitações na Portabilidade”
- Regime Tributário: Destacar que a portabilidade não é possível entre planos com regime tributário regressivo e progressivo.
A decisão de migrar para outro plano de previdência via portabilidade requer uma análise cuidadosa dos fatores mencionados. Os investidores devem ponderar não apenas os aspectos financeiros, como custos e performance, mas também alinhar o novo plano aos seus objetivos de longo prazo.
Fonte: InfoMoney.