Bolsas da Europa Fecham em Alta com Balanços e Indicadores Econômicos em Foco
Os investidores direcionam a atenção para balanços e PMIs em meio a um cenário de volatilidade nas bolsas europeias.
Após cinco sessões consecutivas de baixa, as bolsas europeias registraram um desempenho positivo. O mercado se concentra nos resultados dos índices de gerentes de compras (PMIs) da região, bem como nos balanços do terceiro trimestre. O índice Stoxx 600, que engloba ações de 17 mercados europeus, teve um ganho de 0,44%, atingindo 435,08 pontos.
Destaques no Mercado
- Alta em Frankfurt: O DAX alemão encerrou o dia com um aumento de 0,54%, chegando a 14.879,94 pontos. Esse movimento foi impulsionado pelo salto de 6,10% nas ações da MTU Aero Engines, que fabrica componentes para motores Pratt & Whitney em parceria com a americana RTX.
- Paris em Crescimento: O CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 0,63%, encerrando o dia com 6.893,65 pontos. A Hermes International se destacou, com um ganho de 2,78% após relatar um aumento de 16% em sua receita no terceiro trimestre. A Louis Vuitton, principal concorrente no setor de artigos de luxo na França, também fechou em alta, registrando um ganho de 1,73%.
- Logitech Lidera: As ações da Logitech, negociadas em Zurique, subiram 10,15%, liderando o índice Stoxx 600
- Baixo Desempenho do Barclays: O banco britânico Barclays registrou uma queda de 6,53%, impactando o desempenho do FTSE 100 de Londres, que fechou com uma alta marginal de 0,20% (7.389,70 pontos). O NatWest também teve um desempenho inferior, com uma queda de 3,48%, enquanto o Lloyds Banking Group recuou 2,03%.
Impacto dos PMIs e Perspectivas Econômicas
Embora os resultados preliminares dos PMIs de outubro para a zona do euro, Alemanha e Reino Unido tenham sido desfavoráveis, as bolsas europeias mantiveram um desempenho positivo. Apenas o PMI da França registrou um aumento, embora permanecesse abaixo da zona de expansão, com menos de 50 pontos.
Esses dados indicam uma contração econômica, mas também sugerem uma inflação mais baixa na Europa. Segundo Ariane Curtis, da Capital Economics, a atividade econômica fraca pode reduzir parte do impulso nos mercados de trabalho e na inflação. Como resultado, cresce a confiança na visão de que bancos centrais, como o Federal Reserve, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra, provavelmente não aumentarão as taxas de juros no curto prazo.