Argentina Anuncia Emissão de Notas de 20 Mil e 50 Mil Pesos devido à Alta Inflação, Confirma Presidente Milei

Em resposta à alta inflação na Argentina, o presidente Javier Milei confirmou que o Banco Central do país emitirá notas de 20 mil e 50 mil pesos. Essa medida visa facilitar transações em dinheiro diante da crescente desvalorização da moeda. No entanto, o Banco Central ainda não oficializou a decisão, e não há previsão de data para a entrada em circulação das novas cédulas.

Principais Pontos

1. Emissão para Facilitar Transações:
   • Milei destaca que a necessidade de carregar grandes quantidades de notas devido à inflação dificulta as transações em dinheiro e expõe as pessoas a riscos.
   • As novas notas de 20 mil e 50 mil pesos visam reduzir a quantidade de papel-moeda necessária para transações cotidianas.
2. Inflação em Níveis Alarmantes:
   • A Argentina enfrenta uma inflação significativa, atingindo 12,8% em novembro e acumulando 160,9% nos últimos 12 meses.
   • Dezembro registrou aumentos expressivos, estimados entre 25% e 32%, após a remoção dos controles de preços sob a gestão de Milei.
3. Impacto nos Setores Econômicos:
   • A inflação afeta vários setores, incluindo alimentos e bebidas, com aumentos de 11,5% em uma semana e inflação acumulada de 27% no setor desde o início de dezembro.
   • Planos de saúde informaram aumentos de cerca de 40% nas mensalidades a partir de janeiro.
4. Desafios Econômicos:
   • O recente aumento de preços no setor de saúde não compensa o atraso e as mensalidades continuarão aumentando mensalmente, projetando a inflação.
   • A gasolina, que teve preço congelado, sofreu aumentos de 30% no início do mês e um novo reajuste de cerca de 40% após a posse de Milei.

A confirmação da emissão de notas de maior valor na Argentina reflete os desafios econômicos enfrentados pelo país, incluindo uma inflação significativa e aumentos generalizados nos preços. A medida busca lidar com os obstáculos associados ao uso do papel-moeda em transações diárias, mas a extensão do impacto nas condições econômicas permanece incerta.

Fonte: investnews