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Perspectivas Positivas para o Varejo: Natal Pode Superar Fracasso da Black Friday

CNC estima crescimento de 5,6% nas vendas em relação ao ano anterior, tornando o Natal a melhor data para o varejo em 2023.

Após a Black Friday decepcionar as expectativas do varejo, o setor agora direciona suas esperanças para o Natal, tradicionalmente marcado pelo hábito brasileiro de compras de última hora. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima um crescimento significativo de 5,6% nas vendas em comparação ao ano anterior, sinalizando uma possível reviravolta após os desafios enfrentados durante a Black Friday.

Desafios da Black Friday

A Black Friday, que historicamente era vista como uma oportunidade de impulsionar as vendas, não correspondeu às expectativas em 2022, registrando uma queda mensal de 0,6% no comércio varejista. Diante desse cenário, as atenções se voltam para o Natal como uma oportunidade de recuperação para o setor.

Estimativas de Crescimento

A CNC projeta que as vendas de Natal movimentarão cerca de R$ 68,97 bilhões no varejo brasileiro em 2023, representando um aumento expressivo de 5,6% em relação a 2022. Caso se concretize, esse crescimento será o mais significativo dos últimos quatro anos, indicando uma recuperação notável do setor.

Preferência por Compras de Última Hora

O hábito do consumidor brasileiro de procrastinar nas compras parece persistir, mesmo após as experiências desfavoráveis na Black Friday. A expectativa é que os consumidores deixem para gastar nos últimos momentos, consolidando o Natal como a data mais expressiva para o varejo.

Otimismo e Condições Favoráveis

José Roberto Tadros, presidente da CNC, destaca condições mais favoráveis para o consumo, impulsionadas pela redução da taxa básica de juros. O otimismo dos lojistas e a disposição do consumidor em gastar são fatores que podem contribuir para um desempenho comercial robusto neste fim de ano.

Segmentos em Destaque

Setores como hiper e supermercados são esperados para liderar as vendas, representando 38,6% do total previsto. A Associação Paulista de Supermercados (APAS) estima uma alta de 1,2% nos preços da cesta de Natal, o menor aumento desde 2017.

Formas de Pagamento

Apesar da diversidade de opções, o cartão de crédito continua sendo a preferência dos consumidores, com 38% indicando a intenção de utilizá-lo. A possibilidade de parcelamento (74%) contribui para a escolha, seguida por dinheiro em espécie (35%), Pix (29%), e cartão de débito (23%).

Com expectativas positivas e um possível ressurgimento nas vendas de Natal, o varejo brasileiro busca encerrar o ano com um desempenho sólido, compensando as quedas registradas durante a Black Friday.

Fonte: Informações baseadas em dados da CNC, APAS, e estudos da Abecs em parceria com o Instituto Datafolha.

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