Vendas no Varejo Registram Crescimento Anual de 2,1% em Novembro, Impulsionadas pela Black Friday, Revela Índice Stone
Desempenho positivo sinaliza recuperação após a queda em outubro, com destaque para setores como móveis, eletrodomésticos e vestuário.
As vendas no varejo brasileiro apresentaram uma recuperação notável em novembro, registrando um crescimento anual de 2,1%, segundo a 11ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, em parceria com o Instituto Propague. O desempenho positivo foi impulsionado pelas atividades da Black Friday, revertendo a tendência de queda de 1% observada em outubro. Este artigo analisa os setores que lideraram o crescimento e os estados que se destacaram nesse cenário.
Destaques Setoriais
Os resultados positivos de novembro foram liderados por alguns setores específicos. Os segmentos de móveis e eletrodomésticos apresentaram um aumento expressivo de 5,5%, seguidos por tecidos, vestuário e calçados, que registraram um crescimento de 2,7%. Outros setores que contribuíram para o desempenho positivo incluem hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com um aumento de 0,4%, e material de construção, com um crescimento de 0,2%. Por outro lado, os setores de livros, jornais, revistas e papelaria enfrentaram uma redução de 5,6%, enquanto artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos tiveram uma queda de 1,8%.
Desempenho nos Estados
Ao analisar o desempenho por estados, alguns se destacaram com altas expressivas. Tocantins liderou com um crescimento de 6,2%, seguido pelo Distrito Federal (6,1%), Pará (6,0%), Espírito Santo (4,8%), Rondônia (3,3%) e Mato Grosso do Sul (3,2%). Por outro lado, alguns estados enfrentaram quedas no volume de vendas, com destaque para Alagoas (-12,2%), Amapá (-9,5%), Acre (-6,1%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa Catarina (-1,7%) e Goiás (-1,6%).
Considerações Finais
O crescimento nas vendas no varejo, impulsionado pela Black Friday, indica uma recuperação saudável do setor, refletindo a retomada da confiança dos consumidores. No entanto, a cautela permanece, e os empreendedores são incentivados a adotar estratégias adaptativas para sustentar e impulsionar seus negócios, especialmente considerando o cenário para o próximo ano.