O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, reafirmou seu compromisso de privatizar a estatal de petróleo e gás YPF, como parte de sua promessa de campanha de reduzir substancialmente o tamanho do Estado. As declarações de Milei impulsionaram significativamente as American Depositary Receipts (ADRs) da YPF, que registraram forte alta na Bolsa de Nova York.
Principais Pontos:
- Plano de Privatização: Milei enfatizou que o primeiro passo para a privatização da YPF será garantir a recuperação dos resultados da empresa, visando uma venda mais valorizada. A privatização da YPF faz parte de uma iniciativa mais ampla de redução do papel do Estado na economia argentina.
- Setor de Comunicação também na Pauta: Além da YPF, o presidente eleito planeja entregar ao setor privado o controle de empresas de comunicação, incluindo a Rádio Nacional e a agência de notícias Telám. Essas medidas refletem a intenção de Milei de buscar reformas abrangentes e uma redução da intervenção estatal.
- Impacto nas Ações da YPF: Após as declarações de Milei, as ADRs da YPF tiveram um aumento expressivo na Bolsa de Nova York, com um aumento de 39,36%. Esse movimento reflete a reação do mercado à perspectiva de privatização e mudanças nas políticas econômicas.
- Reformas Macroeconômicas: O novo governo, segundo Milei, iniciará seu mandato com reformas macroeconômicas, destacando a importância do reequilíbrio das contas públicas. Ele expressou a intenção de abordar questões como os títulos Leliqs emitidos pelo Banco Central, que financiam a dívida pública.
As declarações de Javier Milei sobre a privatização da YPF e outras iniciativas de redução do Estado têm impacto não apenas nas políticas econômicas argentinas, mas também geram repercussões no mercado financeiro, evidenciadas pelo aumento significativo nas ADRs da YPF.