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Tendência de Queda: Taxas de CDBs Prefixados Recuam e Devem Continuar a Baixar

Especialistas preveem redução nas taxas até o final de 2023, apesar de possíveis pressões econômicas

Após um breve intervalo no início de outubro, as taxas de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) prefixados voltaram a apresentar quedas, indicando uma possível mudança no cenário para investidores. Este artigo explora o panorama atual das taxas de CDBs, destacando a tendência de queda e as perspectivas para o final de 2023, considerando variáveis como estabilidade econômica e o cenário fiscal do país.

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 Perspectivas de Queda nas Taxas de CDBs Prefixados

Um levantamento realizado pela Quantum Finance, a pedido do InfoMoney, revelou que a taxa média de CDBs prefixados de 36 meses registrou uma queda, passando de 12,22% para 11,87% ao ano entre 25 de outubro e 7 de novembro. A remuneração média dos papéis de 24 meses também diminuiu de 11,61% para 11,53% no mesmo período.

João Ricardo Coutinho, diretor da RJ+ Asset, observa que a trajetória de queda nas taxas de prefixados deve persistir até o final do ano, embora não tão intensamente como nos primeiros meses de 2023. Ele destaca a importância de monitorar a situação fiscal do país, especialmente com relação ao déficit que o governo anunciará para 2024.

Investir em Prefixados: Uma Avaliação Necessária

Apesar da tendência de queda, Coutinho destaca que ainda faz sentido investir em CDBs prefixados. No entanto, a decisão de aumentar a exposição a esses ativos depende da visão positiva do investidor em relação à situação fiscal do país, com propostas governamentais bem recebidas pelo mercado.

O levantamento também revelou que, entre os CDBs prefixados, o título com a melhor remuneração (12,65% ao ano) foi emitido pelo Andbank Brasil. Notavelmente, o número de emissões de títulos bancários prefixados apresentou uma redução de 74 para 64 na quinzena mais recente.

O cenário de queda nas taxas de CDBs prefixados sinaliza mudanças no ambiente de investimentos. A cautela dos investidores, associada à análise contínua da situação fiscal e econômica do país, será crucial para tomar decisões informadas sobre a alocação de recursos nesses ativos. A expectativa é que as taxas continuem a recuar, mas a intensidade dependerá de eventos e decisões futuras no âmbito fiscal.

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